O que quer que pareça ser prioritário em sua vida é, na realidade, bastante temporário. Nada é permanente e tudo se renova, constantemente. Perceber os ciclos da vida, que tudo está em constante mudança, nos traz a compreensão de que nada se perde de fato, tudo se transforma, assumindo diferentes estados da matéria física ou não física, pois tudo é energia, e energia não pode ser extinguida.
Conforme a nossa vida se desenrola, passamos por inúmeras situações, desde o nascimento, crescimento, desenvolvimento cognitivo, reprodução, envelhecimento até a morte biológica. Assim é a vida na matéria, um processo com início, meio e fim.
Entretanto, não somos constituídos apenas de matéria biológica, mas de uma consciência imaterial, como atributo do espírito, da mente ou do pensamento, seja qual for a terminologia usada; esse atributo, não físico, funciona independentemente do cérebro, conforme comprovado pelos experimentos de neurociência e física quântica.
“Nada é permanente, exceto a mudança.” Heráclito.
O Dr. Dirk K. F. Meijer, professor da Universidade de Groningen, na Holanda, explica que a consciência reside em uma campo ao redor do cérebro. Este campo compartilha informações com o cérebro por meio do entrelaçamento quântico ou ressonância das ondas quânticas. Isto significa que, em vez de os sinais serem enviados entre os neurônios no cérebro, um padrão de onda que engloba o campo “mental” transmite as informações instantaneamente.
Este campo mental é capaz de captar informações do campo magnético da Terra, energia escura e outras fontes. Em seguida, transfere as informações através de ondas para o tecido cerebral.
Resumindo, a consciência é um campo que existe fora do cérebro, capta informações e se comunica com o cérebro através de um processo em alta velocidade.
Os cientistas conjecturam que o campo mental está em outra dimensão, uma quarta dimensão espacial, que não pode ser observada em nosso mundo 3D, mas pode ser derivada matematicamente.
Meijer esclareceu que essa quarta dimensão não é o tempo, este é um conceito de espaço-tempo que inclui quatro dimensões espaciais e mais o tempo. E que esse conceito de dimensões é que poderia conciliar as diferenças entre a física tradicional e a física quântica.
Enfim, normalmente, somos muito resistentes à ideia de mudança e mais ainda com a ideia da morte física. Entretanto, nós já temos embasamento científico suficiente para abandonar o paradigma atual vigente, que reduz a vida somente ao campo material, para evoluirmos para o paradigma da consciência, no qual a vida acontece, em sua maior parte, no campo imaterial e metafísico da existência.
“Não há necessidade alguma de ter medo. Você só pode perder aquilo que não é verdadeiramente seu.”
Todo esse entendimento nos faz compreender que a vida é como um rio, metaforicamente, sempre fluindo. E assim, não podemos entrar duas vezes no mesmo rio, porque não se encontra as mesmas águas e o próprio ser já se modificou.
Portanto, o real sempre é fruto da mudança, conforme diz Heráclito.
Compreendendo que absolutamente nada é definitivo, fica claro a inutilidade do orgulho, a tolice das disputas, a estupidez da ganância, e a incoerência das mágoas. Sendo a vida uma oportunidade prática para aprender, compartilhar, amar e simplesmente existir.
O amor é a realização que transcende a matéria. Ele é a única moeda que tem realmente valor quando viajamos pelo limiar da morte física.
Fluir com a vida significa aceitação: é deixar chegar o que vem e deixar partir o que vai.
Perante o exposto, eu te convido para que você siga com uma vida mais relaxada, livre de preocupações e em aceitação de tudo o que simplesmente é! Lembrando que aceitação não é conformismo, a aceitação traz a paz interior para aqueles que entendem que tudo na vida passa, mas que a consciência, fruto do amor, sempre permanecerá.
Eu sou Tatiana, entusiasta das ciências e estudiosa sobre tudo o que faz bem à mente, corpo e espírito.
Gratidão pela visita!
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