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Foto do escritorHélio Couto

O Sistema de Crenças VIII e o Autoconhecimento

Atualizado: 9 de mai. de 2021

Não há como escapar do fato de que somos responsáveis pelo nosso destino (em termos de eternidade). Só depende de nós assumirmos isso e tomarmos as rédeas nas mãos. E isso implica em trocar as crenças. Crenças não são a verdade. São apenas o que nos disseram ou fizeram com que acreditássemos. Antes todo mundo acreditava que a Terra era plana. E agora?



Liberte-se das crenças limitantes.

No tocante a conseguir resultados consistentes ao longo do tempo é preciso considerar as crenças desde a infância. O que acreditamos cria a nossa realidade independente de sabermos, ou não, que programas estão instalados em nós.

Se uma pessoa acredita desde a infância que não terá sucesso, ela criará todas as condições para não ter sucesso. As crenças são coisas que a criança ouviu ou viu nos pais, parentes, etc. Ela introjeta o que vê. Se os pais brigam, qual a visão que a criança terá dos relacionamentos?

Qual a visão de mundo que é passada para a criança? Por exemplo: a de que o único caminho é o sofrimento? Ou de que através do amor e alegria é possível chegar no mesmo resultado?

Quando a passividade é colocada no sistema de crenças (paradigma) da criança, esta não assumirá as responsabilidades pela própria existência. Sentir-se-á impotente em relação ao mundo. E assumirá essa postura sempre.

Não há como escapar do fato de que somos responsáveis pelo nosso destino (em termos de eternidade). Só depende de nós assumirmos isso e tomarmos as rédeas nas mãos. E isso implica em trocar as crenças.

O quanto a pessoa gosta de si mesma?

Esta é uma pergunta fundamental. É a base do alicerce do edifício. Tudo o mais é criado em cima disso. Caso a pessoa não goste de si mesma é praticamente impossível que ela acredite que alguém possa gostar dela. É óbvio. Se nem ela mesma se gosta, como alguém gostará. Qual a autoimagem que a pessoa tem? O que ela pensa de si mesma? É forte, confiante, inteligente, atraente, culta, auto determinada, proativa, auto motivada, alegre, equilibrada, centrada, etc.? Se ela é tudo isso é evidente que outras pessoas também gostarão dela. A pessoa fica bem sozinha com ela mesma? Sem necessidade de outros artifícios para “matar” o tempo? Se ficasse sozinha consigo mesma consideraria isso uma tortura? Caso a pessoa não tenha um sentimento de se bastar, como alguém poderá gostar dela?



Autoestima

Muito tempo atrás conheci uma pessoa que dizia: “eu me amo, eu me basto”. Essa pessoa estava pronta para que outros gostassem dela e tivesse sucesso em tudo na vida. Não é um egocentrismo. É a pessoa saber que por si mesma tem todas as qualidades que admira e que outros admirarão. Isso é fundamental para o sucesso em tudo o mais. É alguém confiante nas próprias capacidades para viver. No fundo é a pessoa que confia no Tao porque sabe que o Tao está dentro de si. Ela e o Tao são uma coisa só. Isso é uma crença, mas também é um fato, que todos podem comprovar fazendo a experiência.

Ninguém quer que se acredite em nada sem ter experiência própria. Teste por si mesmo. Veja com os próprios olhos. Pegue com suas mãos. Sinta com sua intuição. E comprove o que é real e o que não é.

Existe um episódio em DS9 em que por uma razão especifica todos passaram a manifestar seus pensamentos imediatamente. Fosse o que fosse. Tudo que imaginavam virava realidade imediatamente. Tanto os problemas como as soluções. Excelente exemplo de como é importante a imaginação, pois só podemos imaginar o que acreditamos que é possível. Só pensamos ser possível o que acreditamos que é possível. E, num universo de consciência, tudo que imaginamos é real, mas só para nós. Uma pessoa pode viver num lugar ensolarado e florido e o vizinho num lugar pantanoso sem sol. Um ao lado do outro e a realidade é completamente diferente. E os dois julgarão que a realidade é aquela, quando na verdade é apenas uma construção da própria mente dos dois. Isto é inteiramente verdadeiro. Num mesmo local, numa mesma economia, alguns tem crise e outros tem oportunidades.


“A oportunidade mais a intuição gera lucro”.

A Nona Regra de Aquisição dos Ferengis


Voz da intuição

Essa é uma grande verdade e a palavra chave aqui é: Intuição. Intuição é a Voz do Todo tentando falar com a pessoa. Sutilmente. No fundo da mente. Entrando pelos micro túbulos das sinapses. Mas, é preciso estar centrado, equilibrado, para ouvir essa voz lá no fundo da sua mente ou do seu coração. Esta voz dá o sentimento de que o negócio é bom ou mal. Essa voz não é racionalização.


Racionalização é quando torcemos a realidade para fazermos o que queremos. Achamos que algo é o que não é. Exatamente como nos investimentos.


Uma moeda é lastreada em que? Em ouro? Onde ainda existe isso? Numa economia? Que tipo de economia? A pessoa ou país está endividado? Não produz? A despesa é maior que a receita? Qual o grau de confiança que podemos ter nesta pessoa ou país?


A intuição nos dirá que um investimento nessa situação é arriscado. Por outro lado, se a pessoa gosta de jogar achará que é um bom negócio correr esse risco. É o que se chama especulação.

Portanto, o que a pessoa pensa de si mesma criará sua realidade, seu presente e seu futuro. Ela atrairá as condições para que seja assim. E tudo isso por causa do que pensa sobre algo. Sobre qualquer coisa na verdade.

A pergunta é: temos a capacidade de auto avaliação para entender como o mundo funciona? Compreensão e ação. (continua no próximo post.)


Post escrito a partir do original Sistema de Crenças VIII, do Prof. Helio Couto, que autorizou a replicação neste site tatianeusou.com



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